As chuvas voltam a dar as caras em grande parte do país, retirando assim a importância que vinham tendo as crises de abastecimento de água. Em estados como São Paulo, por exemplo, os problemas relacionados às prolongadas estiagens e à falta generalizada de água ganhou até especial na mídia (TV e jornal). Em que isso afeta seu trabalho como especialista em limpeza profissional?
Acompanhe as dicas do Limpeza.com e aprenda a transformar a economia de água em algo positivo para o seu bolso e para a imagem da sua empresa.
1) Eficiência = mais consciência em gastos com água
Da mesma forma que o uso de produtos ecológicos e biodegradáveis afeta positivamente a reputação de uma empresa de limpeza, transformando-se inclusive num diferencial na hora de captar novos clientes, a capacidade de se adaptar a um uso mais consciente da água, recurso fundamental para o setor, surge como outra necessidade para aqueles que desejam estar na vanguarda deste setor profissional.
Não se trata de altruísmo, nem somente de pensar na preservação ambiental. Há medidas simples que possibilitam realizar os mesmos serviços consumindo menos. Alguns exemplos:
- borrifador: misturar água com produto de limpeza e usá-la para a limpeza de azulejos, vidros ou superfícies similares permite uma economia de ambos os recursos, principalmente para limpezas periódicas.
- balde no lugar da mangueira: para limpar pisos, por exemplo, a economia é de quase 300 litros por hora ao optar pelo balde. Já numa limpeza de carro, a economia beira os 200 litros.
- reaproveitamento de água: pisos exteriores e calçadas devem ser limpos com água utilizada em outros cômodos do imóvel, como a da última passada de pano no interior de uma residência. Preceder esse tipo de limpeza por uma varrição é obrigatório para economizar. Assim, o uso mais abundante de água se torna necessário somente em casos de sujeiras mais profundas.
- limpeza a seco: sempre que possível, optar por esta técnica, que permite consumir menos água e contaminar menos
A economia conseguida pode e deve ser repassada ao cliente, o que dá ainda mais competitividade ao seu negócio.
2) Investimentos calculados: máquinas e equipamentos
A tecnologia também é aliada quando o tema é consumo de água. Varredoras, lavadoras, secadoras são apenas alguns exemplos de máquinas que permitem realizar um serviço mais eficiente e consumindo menos.
Se um funcionário consegue lavar e secar 200m2 de superfície, ao utilizar uma máquina apropriada, a área coberta aumenta nove vezes, ultrapassando os 1.800m2.
Ou seja, para um condomínio ou uma indústria, por exemplo, significa menos tempo para a conclusão dos serviços de conservação. Além do mais, a economia de água com uma lavadora de alta pressão gira em torno dos 80%, se comparado ao que gastaria uma mangueira convencional.
3) Produtos químicos: diga não ao desperdício
A melhor forma para conseguir o máximo rendimento dos produtos químicos utilizados por sua empresa é encontrar o equilíbrio entre qualidade-quantidade:
- o melhor produto é aquele que representa economia no orçamento da empresa, mas só se essa estiver associada a eficiência e alto rendimento
- optar por um tempo maior de ação no lugar de uma maior concentração de produto químico é uma ótima estratégia
- evitar o uso de produtos que provocam muita espuma. Assim, economizará a água gasta com o enxágue
- diluir um produto mais do que o recomendável acarretará perdas para todos. A equipe necessitará gastar mais produto e/ou tempo para conseguir o mesmo resultado
Em sua empresa você assume alguma outra postura para otimizar o gasto com água? Compartilhe sua experiência na seção Comentários.
Fotos (ordem de aparição): gokulmyphoto (Flickr) e Tec & Serv