Limpeza e Manutenção de Fachadas
Artigo revisado pelo Comitê
A Limpeza da Fachadas de edifícios tratadas como Manutenção Preventiva é uma tarefa que pode detectar avarias que uma vez sanadas trazem muita economia ao condomínio
A atividade mais comum na manutenção preventiva de edifícios residenciais ou comerciais é a lavagem da fachada com hidrojateamento (é o processo pelo qual se utiliza água pressurizada para jateamento nas formas de lâmina ou neblina), e isso deve ser feito uma vez a cada dois anos no caso de edifícios com revestimentos de reboco pintado ou revestimento cerâmico mas, quando trata-se de uma fachada revestida com vidros, onde a sujidade fica muito mais aparente, a limpeza deve ser repetida a cada três ou quatro meses.
O condomínio não deve retardar a limpeza da fachada do edifício, pois através desse trabalho os problemas de rachaduras, fissuras, descolamentos de revestimentos cerâmicos ou até desplacamentos são detectados, bem como pode-se prevenir o surgimento de eflorescências, crostas e camadas de difícil remoção. As edificações estão expostas a todo tipo de substâncias cáusticas, chuvas ácidas e a fuligem suspensa no ar que depositam-se sobre a estrutura das fachadas produzindo envelhecimento e deteriorização do reboco ou revestimento cerâmico ou de pedras e até mesmo, no caso do emprego de vidros, pode apresentar um aspecto de envelhecimento e desgaste.
É preciso que sejam tomadas, sempre que necessário, ações para reparar as avarias, uma vez que a demora nessas restaurações faz elas se agravarem, e isso irá encarecer os custos de posteriores soluções. Esses custos de restauração podem ser bastante importantes e daí a prudência em não retardar ações de melhorias.
No hidrojateamento costuma-se usar apenas água sob pressão, e em grande parte dos casos, isso é o suficiente. Nos casos onde há um nível de sujidade acentuado, a limpeza pode ser combinada com aplicação de detergente neutro com brocha ou esponja, e em seguida o hidrojateamento. Pode-se tomar ações específicas a cada caso quando, durante a limpeza, nos deparamos com fungos, manchas ou outros problemas, e podemos optar por lixamento, escovação, aplicação de cloro deluido, ou até mesmo jateamento de areia.
Cada caso deve ser adequadamente empregado tendo em conta os diferentes resíduos que serão gerados e sua destinação em função da proteção do meio ambiente e o que isso afetará os moradores ao redor da obra.
Sergio Fiorotti - Artefatos JC